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quinta-feira, junho 11, 2009

Silêncio quase irreal...

Acerca da Postagem Inicial: (já que o morto por quase um ano, insiste em permanecer calado)

Le silence éternel de ces espaces infinis m'effraie”.

Compartilho a reflexão com o famoso pensador francês; Pascal estava coberto de razão, "o silêncio eterno desses espaços infinitos me apavora"; explico melhor:

Por ocasião da morte do tecno-gasista [sic] Bernardo Roberto da Silva, compadecido postei no site Consultor Jurídico, literalmente, a seguinte Nota de Falecimento:

Lamento informar-lhes mas, após breve período em “estado vegetativo persistente”, faleceu ontem nesta capital, vítima de isquemia, ocasionada por “acidente vascular cerebral”, o senhor Bernardo Roberto da Silva. O corpo do ex-Técno-gasita (é tecno mesmo), será cremado amanhã dia 28/10/08, às 12:00h, no Crematório de Vila Alpina’.

Até ai nada demais, tudo estaria dentro do esperado não houvesse tido a inexplicável réplica (pressupõe-se, do além) postada pelo defunto no dia 29/10/08 às 21:54 h; na realidade a data da cremação de seu corpo.

Sim, faleci... mas a luta continua!

Isto posto, reitero: "o silêncio eterno desses espaços infinitos me apavora" mesmo porque, por quase um ano aguardo por um novo contato do falecido e nada; estive em centro espírita, terreiros de umbanda, candomblé e o ao que parece, o cidadão virou fumaça mesmo e isso é duplamente triste. É triste porque hoje faz exatos 13 anos da factóide explosão por gás sem queimados no Osasco Plaza Shopping, e triste também porque não poderei compartilhar com o falecido o interessantíssimo texto encontrado em “Nada mais foi dito nem perguntado” de Luís Francisco Carvalho Filho da editora 34 em Injúria na página 32.

Carta aberta a J... Você é um miserável, um infame, um canalha de marca maior, um vilão, um traste, uma vasilha muito ordinária, um pedante com fumaça de filósofo, um miserável (outra vez), um chichisbéu da literatura, uma alma de lacáio, um pulha, um belchior da jurisprudência, um caiapó da crítica e, sobretudo, muito canalha e muito infame; mas muito mesmo. É o juízo que faço a seu respeito e o que digo muito à puridade, ó cão lazarento! Está respondido”.

No caso, uma xingação de José do Patrocínio a Silvio Romero, da época do império assim: ‘Qualquer semelhança do texto transcrito com circunstâncias reais, pessoas vivas ou mortas ou fatos reais terá sido mera coincidência’ portanto, não me venham atirar sapatos, atropelar, bater, ou coisas do gênero. Ademais (como dizia o falecido) a Constituição brasileira de 1988, em seu Art. 5º. – Inciso IX garante: “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.

Até a próxima... se eu não for o próximo é claro.